Wednesday, August 19, 2009

Em busca da plenitude

E foi assim que eu peguei a estrada com minha mochila pequena e pesada nas costas. Ela era de cor vermelha e pequena porque eu simplesmente queria levar coisas que realmente eram importantes e era pesada porque coisas importantes possuem valores de peso.
Eu caminhei dias. Dias com sol, chuva, calor, friu, nublado... mas eu cheguei no lugar almejado.
Era de paz o lugar, todo cheio de tons de verdes, amarelos, azuis...
Perto de onde decidi ficar passava um rio, um rio calmo e sereno, e que antes de ficar assim era meio turbulento por causa das pedras que nele havia. A água era de cor azul bem clara, dessa forma o fundo era um pouco visível.
Ouvia muitos cantos de pássaros, assim deduzi que espécies diversas haviam naquele lugar de paz. Mas eu não conseguia ver os pássaros, por mais que eu os procurasse não os via. Acho que eu era uma estranha ali.
O chão era macio, e eu acabei me deitando, mesmo sem estender a única toalha que havia dentro de minha mochila no chão. Quando estava deitada observei as diversas árvores frutíferas que lá haviam. Eram grandes e fortes, e em seus galhos mais altos haviam muitos ninhos.
Não conseguia ver o horizonte perfeitamente dali, mas percebia que o sol estava sem pondo de maneira tranquila, como se estivesse sem pressa de sumir.
Tudo era de uma calmaria explêndida, e eu me sentia completamente feliz e plena.


By Srta Gap.

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